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Complementar

Como manter a empresa e sobreviver a crise. Parte 8

Atenção com as Dívidas

Corte os excessos nas contas

Com os custos listados, reavalie o que realmente é essencial da a operação. Se você não tem mais clientes na loja, reduz a banda larga por conta da redução do uso de WIFI. Elimine o serviço de mídia indoor, TV por assinatura, Streaming e qualquer outro que neste momento não seja essencial. Renegocie ou troque, todos os planos de telefonia, celular, internet, e outros serviços obrigatório. Tenha cuidado apenas com multas de fidelidade.

Essencial é a palavra de ordem.

Após o planejamento e corte de custos, sua relação de receitas e despesas estará atualizada e você pode organizar seu planejamento de forma mais racional e ter uma visão clara de suas dívidas.

Renegocie dívidas urgentes e priorize as demais

Dívidas urgentes são aquelas que se não pagas, podem gerar interrupção na prestação de algum serviço ou fornecimento essencial a operação da empresa.

Renegociar dívidas é uma atividade que um comerciante deve ter o costume de fazer, em especial nos momentos de aperto no fluxo de caixa, como agora em que muitos estão vendo o faturamento cair, ou mesmo se extinguir, devido às medidas de isolamento social.

É muito comum entre os comerciantes, recorrer a empréstimos para capital de giro. Não há problema algum com isso se a decisão é baseada em um planejamento financeiro. O problema ocorre quando a empresa adquire um empréstimo, sem planejamento para cobrir uma insuficiência de caixa causada por descontrole ou ingestão financeira. Isso se agrava se a empresa já possui um grau de endividamento alto, o que pode tornar as dívidas impagáveis.

Como não é momento de investimento ou expansão, uma dívida como essa dificilmente será lançada em um planejamento como boa. Esqueça por enquanto os conhecidos empréstimos para capital de giro.

Antes de avaliar as linhas de crédito realize seu planejamento, busque seguir com recursos próprios. Verifique a possibilidade de se beneficiar das medidas do governo referentes à financiamento de folha de pagamento, redução de jornadas de trabalho, férias coletivas, entre outras.

Não tem jeito? Então avalie primeiramente as diversas linhas de crédito especiais para a situação que estão sendo disponibilizadas principalmente pelo governo por seus meios oficiais como a CAIXA e o BNDES, por exemplo.

Falaremos mais disso a frente, vamos nos prender as dívidas.

Fique atendo a necessidade de usar a portabilidade da sua dívida.

Entre em contato com os fornecedores ou prestadores, mostre seu empenho em resolver, negocie postergação, redução ou parcelamento. Não se acanhe, as empresas estão suscetíveis a estas conversas neste momento crítico.

Elabore antes o que vai propor a cada um deles. Verifique antecipadamente se o fornecedor já não tomou atitudes por conta própria nesse sentido. Nós por exemplo, suspendemos as cobranças a todos os clientes que não estão faturando por conta do coronavírus.

Em relação a dívidas bancárias, tenha ciência que pode pedir portabilidade da sua dívida para uma instituição que ofereça condições mais favoráveis, caso o banco não lhe atenta, o que novamente ressaltamos que neste momento não deve acontecer.

A resolução nº 4.292, de 20 de dezembro de 2013 do Banco Central dispõe sobre a portabilidade de operações de crédito realizadas com pessoas naturais. Essa resolução posteriormente foi alterada pela resolução 4.762 de 27 de novembro de 2019 para incluir também empresários individuais.

Lembre-se ainda que as taxas mensais bancárias fazem parte dos seus custos fixos.

 – Voltou no assunto dos custos consultor?

 – Sim voltei, e você necessitará voltar várias vezes aquela lista, porque com certeza não terá lançado todos os custos, caso já não utiliza-se um sistema de gestão anteriormente. E quando digo utilizar, é utilizar mesmo e não apenas possuir. Muitos comerciantes possuíam sistemas apenas para cumprir a legislação e emitir suas notas, não fazendo uso algum da parte de gestão. 

Planejando e avaliando as opções, naturalmente se deparará com os pequenos custos do dia a dia, que não haviam sido lançados,  e a alteração que podem prover no somatório do seu orçamento.

Mexa também com seu bolso.

Tudo o que está sendo visto aqui para utilização na empresa, pode ser perfeitamente aplicadas às suas finanças pessoais.

Agindo ainda com foco na redução drástica de custos, seria ético do empresário sacrificar parte do pró-labore em prol da saúde de curto prazo da empresa e de seus colaboradores.

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Até a próxima e sucesso.

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