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Como manter a empresa e sobreviver a crise. Parte 3

Planejamento

Para iniciar seu planejamento, é necessário analisar todos os dados disponíveis e providenciar os necessários que não estejam a mão. Traçar cenários possíveis mais graves e menos graves, e elaborar atitudes a serem adotadas em um plano de ação. Sempre com foco nas pessoas e na manutenção da operação da empresa. Devem receber atenção muito especial eventos de planejamento e plano de ação para no mínimo os próximos quatro meses.

É preciso ter em mente que trabalhar muito não quer dizer que se está trabalhando certo ou que terá os melhores resultados. Passar 12 horas do dia procurando notícias ou dicas na internet, não lhe trará resultados, mesmo que imagine fazer isso nos primeiros dias apenas. Muito do que está publicado pode não estar correto ou não disponível ainda. Agindo assim só vai perder tempo.

Neste primeiro momento você precisa ler os artigos ou matérias com data de publicação recente e que estejam no passado com verbos como, liberou, postergou, cancelou, melhorou. Quando seu panejamento estiver pronto, além destes, você poderá pesquisar matérias com verbos no futuro como: Liberará, cancelará, cancelará, postergará e etc.

Para ler artigos com datas recentes, coloque sua pesquisa no Google, clique em ferramentas e escolha o período desejado. Sugerimos que escolha, NA ÚLTIMA SEMANA. Quando a lista da pesquisa se apresentar, escolha apenas aquelas de procedência conhecida e confiável, como sites do próprio governo e de agências de notícias tradicionais como G1, R7, EXAME dentre outras. Se o título for de seu interesse, pesquise e leia sobre o mesmo assunto em outras fontes para realmente dominar o conteúdo sem o adereço das opiniões.

Apenas parte de seu dia deve ser destinada a pesquisa, outra parte à revisão de planejamento e a maior parte precisa ser dedicada a ação, colocando seu planejamento em execução.

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Situações críticas pedem mudanças críticas

Como pudemos observar nos noticiários, a China vem apresentando sinais de lenta recuperação. Já se pode notar após 4 meses do início da crise, a circulação de pessoas e produtos com retomada da produção.

O comportamento desse consumidor chinês que retoma lentamente as atividades entretanto é incerto, como dos consumidores em qualquer parte do mundo. Mas não só na china, a única certeza é que o comportamento do consumidor mundialmente não será o mesmo após a crise.

Isso nos dá um cenário provável de mais três o quatro meses de grandes dificuldades até a passagem do pico da disseminação pelo Brasil. É claro que cada região possui suas características e as atitudes tomadas pelos governos locais, afetam este cenário.

Momentaneamente os negócios mais afetados, tendem a ser aqueles que não comercializam produtos ou serviços essenciais e que sofrerão as consequências do achatamento do poder aquisitivo, principalmente na classe C, que costuma comprar produtos de entrada de grandes marcas e supérfluos diversos no varejo de uma forma geral.

Outros a amargar prejuízos imediatos, serão os baseados em circulação dentro da loja, confraternização e entretenimento, como lojas de moda, bares e cinemas.

Mesmo os serviços essenciais como mercados e farmácias, que estão na crise crescendo na casa dos 20%, podem amargar consequências dependendo das alterações no comportamento de compra do consumidor com o decorrer do tempo.

No fim todos já estão perdendo e muito, mas aqueles que não se planejarem e se adequarem podem não sobreviver.

As empresas precisam ajustar a sua operação para o cenário em que vivemos, inspirar seus funcionários e se reinventar, para não quebrar ou saírem muito comprometidas da crise.

Diante deste cenário catastrófico, consequências fáceis de entender, e outras nem tanto, afetarão diretamente a operação da sua empresa.

  • Os hábitos e prioridades de consumo serão drasticamente alterados;
  • Consumidores vão se apegar a marcas em que conhecem e confiam;
  • Supérfluos serão postos de lado;
  • Fashion será economizar e e não comprar a peça da estação;
  • Consumidores não estarão tão abertos a novos produtos e serviços que não estejam diretamente alinhados com o momento atual;
  • Faça você mesmo será uma tendência;
  • Haverá um aumento exponencial nas compras online.
  • O dinheiro circulará com menor velocidade na economia.

Ações emergenciais drásticas precisarão ser tomadas nas empresas individualmente para que o somatório contenha as crise.

Como tantas outras calamidades pelas quais a humanidade já enfrentou, temos certeza que esta também vai passar, mas temos também a incerteza de quanto tempo ela vai durar. O que precisa ser vislumbrado e entendido, é como a empresa vai sobreviver a esta crise.

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Até a próxima e sucesso.

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